
Am E7 Am E7 Dm C E7 Am
Cuidando a água do mate me acomodo junto ao fogo
F G7 Am
E logo a noite desaba lá fora só chuva e vento
Passo o braço na guitarra, como quem busca uma china
F G7 Am
E tapo de rima as brasas, tentando enganar o tempo
F E7 Am
/E me atento numa milonga, que à noite se alonga mateando uma saudade se esvaiu a tarde
E7 Am
A chuva não deu trégua, eu légua e légua de canto
F E7 Am
Tchê, milonga caborteira, sem eira nem beira que se achega aos pelegos
E7 Am G7
Trazendo o aconchego que me falta ao rancho quase virado em tapera/
C E7 F
Milonga parceira das longas noites, com mates de espera das lidas de campo
G7 Am G7
Das manhãs de geada em que veste de branco, a princesa da serra
C E7
(Milonga que venham versos de inverno
Am
Ressoando longos na canção mais fria
E7
Que o coração do serrano é mais quente
Am
Para enfrentar a invernia)
Int.
Se estampam traços de história nesta rude paisagem
F G7 Am
Se tropas buscando o norte de morte a ponta de adaga
Talvez um dia me tragam os desvarios da sorte
F G7 Am
Uma morena das Lagens pra dividir madrugadas
/ /
C E7 F
Milonga que vem com cheiro de mato, mates de varanda de terra molhada
G7 Am G7
No tranco das tropas que cortavam estradas pela Princesa da Serra
( )
E7
Que o coração do serrano é mais quente
Dm Am Dm C E7 Am
Para enfrentar a invernia
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