
Tom: D
D
um velho cruza a soleira de botas longas de barras longas de ouro
com o brilho do seu colar
Em A Em A D
na laje fria onde coroava sua camisa e o seu aforge de caçador
Em G D
ou o meu velho e invisível avôhai
Em G D
o meu velho e indivisível avôhai
Am G Am D
neblina turva e brilhante em meu cérebro coágulos de sol a manita
Am G Am D
matutina que transparente cortina ao meu redor
Em G D
se eu disser que é meio sabido você diz que é meio pior
Em G D
e pior do que planeta; quando perde o girassol
A G Bm A g
é o terço de brilhante nos dedos de minha avó e nunca mais eu tive da porteira
Bm A Em G D
nem também da companheira que nunca dormia só uh! uh! avôhai...
Em G D
uh! uh! avôhai,
D
o brejo cruza a poeira de fato existe um tom mais leve na palidez desse pessoal
Em A Em A D
pares de olhos tão profundos que amargam as pessoas que fitar
Em G D
mas, que bebem sua vida sua alma que altura que mandar
Em G D Am G
são os olhos são as asas cabelos de avôhai na pedra de turmalina e no terreiro
Am D Am G Am D
da usina eu me criei voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei
Em G D
se calei foi de tristeza você cala por calar
Em G D
e calado vai ficando só fala quando eu mandar
A G Bm A
rebuscando a consciência com medo de viajar
G
até o meio da cabeça do cometa girando
Bm A
na carrapeta num jogo de improvisar
G Bm
entre cortando eu sigo dentro a linha reta eu tenho a palavra certa
A
pra doutor não reclamar
Em G D Em G D
uh! uh! avohâi uh! uh! avohâi
Em G D Em G D
uh! uh! avohâi uh! uh! avohâi
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