Zé Henrique e Gabriel
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Era quatro e meia passava um pouquinho, o fosco clarinho rasgava o varjão   
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Era o trem noturno que vinha apontando, e logo parando na velha estação   
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Meu corpo tremia meus olhos molhavam, o meu pai do lado e a mala no chão    
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Beijei o seu rosto e disse na hora, o mundo lá fora me espera paizão    
   
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Entrei no vagão corri pra janela, e a mala amarela do velho eu catei   
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O trem deu partida soqueou bruscamente, e ali novamente sua mão eu beijei   
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Um pouco pra diante vi minha casinha, e minha mãezinha de pé no portão   
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Ela não me viu e o trem na corrida, ouvi as latidas do velho sultão    
   
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Um certo senhor da poltrona vizinha, dizia que vinha do paranazão    
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Me disse também de um jeito cortes, é a primeira vez que deixo o sertão    
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Pedi seu conselho e ele me disse, seu moço a velhice é dura demais    
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Eu sou bem mais velho e posso aconselhar, é duro ficar distante dos pais   
   
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Eu nunca esqueci o que o velho falou, o tempo passou e pra casa eu voltei   
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Quem fica distante jamais se conforma, lá na plataforma meus pais avistei   
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Desci comovido abracei ele e ela, e a mala amarela meu filho eu não vi   
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Meu pai acredite na fala de um homem, pra não passar fome a mala eu vendi     
   
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Que pena, que pena era minha lembrança, que eu trouxe de herança do seu avó   
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Mas deixa pra lá eu vou me esquecer, a herança é você e você já voltou 
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