Tião Carreiro e Pardinho

Mundo Velho Não Tem Jeito

Tião Carreiro e Pardinho

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Tom: A

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Onde é que nós estamos Oh meu deus tem dó da gente, Mundo velho já deu 
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flor carunchou toda a semente, virou um rolo de cobra serpente engole 
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serpente, quem vive lesando a pátria dando pulo de contente, o pobre 
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trabalhador é o escravo na corrente.
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Estão matando e roubando é conflito permanente, um bandido entrou no 
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banco armado até os dentes, chorou no colo da mãe a criançinha inocente, 
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mas ele achou que a criança pertubava o ambiente, assassinou a mãe e filha 
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foi um quadro comovente. 
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Tem família num bagaço, fingindo viver contente, a alegria é só por fora 
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mas por dentro é diferente, é filha desmiolada que casou com delinquente, é 
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um genro pé-de-cana, que não gosta do batente, onde tem ovelha negra, 
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desmorona uma descente.
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O mundo virou um vulcão, e cada vez fica mais quente, não a nada que 
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esfrie, quero ver quem me desmente, um grande estoque de bombas, 
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crescendo diariamente, quando estourar todas as bombas ningém fica pra 
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semente, mundo velho nào tem jeito, vira cinza brevemente.
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O mundo já está encardido e não adianta detergente, a sujeira desafia até 
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soda e água quente, num lugar morre de sede e no outro morre de enchente
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ó mestre lá nas alturas, meu senhor homem potente, seu poder é infinito, 
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protegei a nossa gente. 
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