Carlos Cezar e Paulinho

O Vai e Vem do Carreiro

Carlos Cezar e Paulinho

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Tom: F
Intro: C7   B7   C7   F   C7   F   C7   F

          F                                                       C7
Carreiro vai, carreiro vem, beirando matas, cordilheiras campos e espigões
                                                                     F
Na estrada azul, nos matagais, lhe acompanham os passarinhos vindos dos sertões
                                           F7                         Bb
No peito seu, eu sei que tem, seis bois puxando o carro triste do seu coração
                   C7             F                   Bb          C7          F
É a saudade emparelhada com a lembrança, o amor a esperança, desespero e solidão
          C7            F           C7                         F
Carreiro vai, carreiro vem, rodando só pelo sertão cantando assim
          C7            F             Bb          C7              F      C7     F
Carreiro vai, carreiro vem, na sua estrada de paixão que não tem fim
          F                                                   C7
Carreiro vai, carreiro vem, para bem longe do filhinho que ficou no lar
                                                                         F
Bem cedo sai, e à tarde vem, deitar nos braços de chiquinha sempre a lhe esperar
                                          F7                      Bb
Solta seus bois, lá no curral, quando no morro surge o claro raio de luar
                      C7         F                        Bb           C7     F
Pega na viola pra cantar sua poesia, quando fora a brisa fria, vem com ele duetar
          C7            F           C7                         F
Carreiro vai, carreiro vem, rodando só pelo sertão cantando assim
          C7            F            Bb           C7              F      C7     F
Carreiro vai, carreiro vem, na sua estrada de paixão que não tem fim
          F                                                            C7
No vai e vem, que o mundo dá, vai o seu rastro rabiscando pedras e areiões
                                                           F
Dois riscos só, deixam o pó, e o orvalho tremulando sobre mil botões
                                        F7                  Bb
Igual ao sol, passa por nós, e a tarde deita no poente para repousar
                     C7         F                       Bb           C7          F
Solta a boiada de estrelas cintilantes, ruminando lá distante, pelos campos do luar
          C7            F           C7                         F
Carreiro vai, carreiro vem, rodando só pelo sertão cantando assim
          C7            F             Bb          C7              F
Carreiro vai, carreiro vem, na sua estrada de paixão que não tem fim
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