Vitor Ramil
(pestana 7ª casa - B  Em )

(intro) B Em B Em

Em                  B
criado junto aos arreios
                 Em
a boleadeira e o laço
                    D
cheio de talho e pontaço
                   G
velho amigo e companheiro
                    B
meu rude traste campeiro
                 Em
que uso preso no braço

batendo ao cano da bota
numa festança campeira
num balancear de vaneira
enfiado ao cabo da faca
acariciando a guaiaca
e ouvindo a gaita manheira

retouço em cancha de tava
entre fichas e dinheiro
amadrinhando o coimero
pra receber a parada
cuidando a tava clavada
lá junto ao pé do parceiro

cruzo pra lá e pra cá
num dos braços pendurado
às vezes troco de lado
bombeando a parada paga
e fica o facão e a adaga
me olhando de atravessado

em cerne de guajuvira
retovado com capricho
às vezes quando me espicho
guasqueando um quebra queixudo
ou derrubo um melenudo
junto a um balcão de bolicho

sempre ao lado do ginete
já me criei camperaço
me lembro um potro picaço
corcoveando num repecho
sem uma corda no queixo
que derrubei a mangaço

sempre metido em bochincho
levei algum sofrenaço
talhos de adaga, balaço
é sina que desembesta
mas já quebrei muita testa
e nunca caí do braço
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