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Gaita do Belizário

Tchê Barbaridade

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A G A G A D E7 A


                      G                     A
Quando me lembro dos pagos no dia de castração
                G                        A
O laço corria frouxo e o mate de mão em mão
   A7             D             E7        A
O touro brabo berrava pra se escapar do peão
                  G                         A
Mas a faca castradeira fazia o serviço no chão
Int.
                    G                           A
Me lembro da tia Picucha que era surda de um ouvido
                  G                            A
Andava sempre brigando com um fogão velho entupido
    A7           D          E7           A
Chegava de meio dia "tava" tudo a "resolvido"
               G                     A
Servia pra peonada cuião de touro cozido
Int.
                      G                     A
Enquanto os "home" comiam a véia ficava em pé
                    G                           A
Gritava de vez em quando: "se sirvam quando quiser!"
    A7           D         E7                   A
Não usem de cerimônia tem mais cuião pra quem quer
                    G                         A
Se já comeram a vontade agora é a vez das "muié"
Int.
                      G                          A
(E as filhas da laudelina gostavam de uma brincadeira
                   G                           A
Dançavam com todo mundo num surungo a noite inteira
     A7           D           E7              A
E a gaita do Belizário com o fole qual uma peneira
                    G                     A
Levantava as saias delas no balanço da vaneira)
Int.( )
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