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Bailongo No Mato Grande

Tchê Barbaridade

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Am F E7 Am


                                        E7
Um par se vem outro que vai, outro que fica
                                     Am
E a gaita louca, se desmancha no salseiro
                                 E7
Salta faísca, com fumaça de candeeiro
                            Am
E reverbera no cabelo da marica

                                 E7
A gaita velha muitas vezes é culpada
                                        Am
Do diz-que-diz-que nos bochinchos e segredos
                                        E7
Mas o gaiteiro, faz de conta e não diz nada
                                        Am
Porque bem sabe que os culpados são os dedos

           G7                       C
(Em cada china cada olhar é uma aripuca
          G7                        C
Promessa linda que tonteia quando chama
         Bm           E7           Am
Na vaneirita que se adoça e se derrama
              E7                     Am
Um céu de estrelas nas pupilas da maruca)

                                        E7
Um galo canta, um cusco acoa, um touro berra
                                Am
E na penumbra, parceria se abaguala
                               E7
O chinaredo farejou cheiro de terra
                                  Am
E há uma neblina galopeando pela sala

            G7                      C
(E a gaita xucra se aveluda se alonjura
            G7                       C
Depois se amansa num soluço de ansiedade
           Bm         E7           Am
E anda nos ares gaguejando uma saudade
             E7                         Am
Não há quem saiba de onde vem tanta ternura)
Int.
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